Ginástica Rítmica participa do PROGRAMA MENTORIA do Comitê Olímpico do Brasil

A Coordenadora do Comitê Técnico de GR da CBG, Márcia Aversani, apresentou, na última quinta-feira (31), o Modelo de Desenvolvimento de Ginastas de Ginástica Rítmica no Brasil. A atividade foi realizada no Centro de Treinamento do Comitê Olímpico do Brasil (COB), no Rio de Janeiro.

O documento foi elaborado conforme as diretrizes orientadoras do COB no Programa de Mentoria do Desenvolvimento Esportivo das Confederações 2024 e no Programa Mulher no Esporte, de forma a atender as expectativas da comunidade gímnica. O objetivo é apresentar diretrizes para o desenvolvimento de ginastas e de entidades esportivas ligadas à GR brasileira.

O plano se assenta sobre referências científicas e tendências nacionais e internacionais. O esforço vai no sentido de promover a GR em diferentes contextos esportivos e direcionar o caminho de ginastas na modalidade, desde sua entrada até o pós-carreira.

O grupo de trabalho da CBG é formado pelas pesquisadoras Roberta Gaio e Ieda Parra Rinaldi, por Márcia Aversani e pela coordenadora de Seleções da GR, Camila Ferezin.  O Grupo Focal, formado por representantes nacionais da GR, Juliana Dias Coradine Castilho, Lorena Nabanete dos Reis Furtado, Luciane Maria de Oliveira Bernardi e Mônika Mello Queiroz contribuiu com análises.

Márcia Aversani procurou explicar a importância do modelo formalizado. “Esse documento de fato vai orientar nossos profissionais no processo de desenvolvimento das ginastas de GR nos seus clubes, nos estados e no país. Constitui-se em um marco da GR brasileira. Em outras palavras, significa a prova de que a união das entidades (CBG e COB), somada aos esforços dos profissionais que trabalham pela nossa modalidade, seja nas quadras, na gestão ou na universidade, é o melhor caminho para alcançarmos o objetivo maior, que é o crescimento da GR”.

A pesquisadora Ieda Rinaldi enxerga o processo que culminou com a entrega do modelo como um momento histórico. “Acredito que o documento seja um divisor de águas para o desenvolvimento da GR no país”. A opinião de Roberta Gaio vai no mesmo sentido. “Conciliando conhecimentos técnicos e científicos, o documento assinala um marco na história da GR do Brasil”.

Para Camila Ferezin, colocar no papel tamanha carga de conhecimento acumulado é um avanço bastante significativo. "É uma grande conquista para a Ginástica Rítmica do Brasil. Conseguimos reunir um grupo de profissionais dedicados e competentes e transformar o conhecimento que antes estava apenas em nossa experiência prática em um documento sólido e acessível. Esse registro se torna uma ferramenta valiosa para o futuro gerações, ajudando a fomentar e aprimorar a Ginástica Rítmica em nosso país."

Aversani fez questão de mencionar ainda contribuições fundamentais para a conclusão do trabalho. “Agradeço às mentoras Carine Collet e Paula Korsakas, indicadas pelo COB para o acompanhamento da construção do documento, e a cada membro da equipe de suporte da CBG e das áreas de Desenvolvimento e Mulher no Esporte do COB. Nessa somatória, o esforço de cada indivíduo foi fundamental para que atingíssemos nossos objetivos”.