Babi, pioneira brasileira em final individual olímpica na GR, se empolga com vibração do público

Primeira brasileira numa final olímpica na disputa individual de Ginástica Rítmica, Bárbara Domingos foi a décima colocada, ao somar 123.100. 

A ginasta curitibana, a quem coube abrir a competição, brilhou na série de bola, à qual foi atribuída a nota 33.200, um décimo superior à apresentada por Babi nesse aparelho, na véspera, quando se deu a realização da fase classificatória. 
Na série de maças, a paranaense sacudiu, pelo segundo dia consecutivo, a arquibancada da  Arena La Chapelle, ao som de Garota de Ipanema. Sem deixar cair nenhuma das duas peças, a representante brasileira obteve a nota 31.200. 

No arco, Babi obteve 29.600; na fita, o resultado foi 29.100. Cabe destacar que a sul-americana foi a única representante do seu continente na final individual da modalidade, historicamente dominada por europeias. As outras duas representantes dos demais continentes foram a israelense Daria Atamonov e a chinesa Zilu Wang. 

“É minha primeira participação olímpica. Tenho certeza de que dei o meu melhor. Houve vezes em que não foi da forma que eu gostaria que tivesse sido a série, mas eu estava feliz porque estava numa final olímpica. Então isso para mim é o que basta”.

Babi deixou claro que não vai jamais esquecer a vibração manifestada pelo público enquanto esteve no centro das atenções em La Chapelle. “O que mais me deixa tranquila e feliz é saber que contagiei não só a mim mesma, que estava dentro da quadra, mas também o público. Acho que para mim isso é algo que vale muito mais a pena”.