02/01/2023
Ginastas brasileiros acumularam resultados expressivos em competições mundo afora
A Confederação Brasileira de Ginástica começou o ano de 2022 com tudo, já preparando seu futuro – uma marca da gestão da entidade. Foi realizado um Estágio de Treinamento de Ginástica Rítmica da categoria juvenil. A atividade, que durou dez dias, foi realizada com auxílio da plataforma zoom. O Estágio forneceu subsídios para a segunda etapa de treinamento virtual, em fevereiro. Em março, foi realizado o treinamento presencial, no CT de Ginástica Rítmica de Aracaju.
Todo esse esquema de preparação foi desenhado com foco na formação da equipe que iria representar o País no Campeonato Pan-Americano, realizado no Rio de Janeiro e no Sul-Americano de outubro, na Colômbia.
Ainda em fevereiro, a CBG realizou um Estágio de Treinamento da Seleção Adulta Masculina de Ginástica Artística. A atividade reuniu os 22 melhores ginastas do País, no CT Time Brasil, no Rio.
No final do mês, foram realizadas as Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária e a Reunião Técnica da CBG, em Aracaju.
Na Assembleia Ordinária, o coordenador geral da CBG, Henrique Motta, apresentou o relatório de gestão do exercício 2021, ressaltando números que evidenciam a evolução do esporte, a conquista de resultados esportivos inéditos e o cumprimento do planejamento estratégico traçado pela entidade para o último ciclo olímpico.
Depois da explanação do plano de trabalho, foi apresentado pelo Conselho Fiscal o parecer pela aprovação das contas. O Conselho exaltou os resultados conquistados a partir dos recursos empregados.
No início de março, a CBG anunciou mais uma parceria relevante, com a Estácio, uma das maiores e mais respeitadas instituições educacionais do Brasil, que oferece bolsas de graduação e pós-graduação a ginastas e a treinadores de Seleções.
Em outro exemplo da preocupação da Confederação com a educação, foi divulgada também a parceria com o Colégio Millenium, de Aracaju. A escola se incumbiu de matricular as atletas da Seleção Brasileira Juvenil de Ginástica Rítmica, que se radicaram na capital sergipana – as ginastas receberam bolsas de estudo integrais.
Em meados do mês, foi realizado o Estágio de Treinamento das atletas de elite da Ginástica Artística Feminina. A atividade marcou o início da preparação para dois importantes compromissos: o Pan-Americano do Rio, disputado em julho, e o Mundial de Liverpool, que teve início no final de outubro.
No final de março, foi concluído o Terceiro Estágio de Treinamento de GR da categoria juvenil (13 e 14 anos). Treze ginastas participaram da atividade, representando as regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. Em seguida, foi definida a convocação de sete atletas que permaneceram no CT de Aracaju.
Nesse ínterim, o Programa de Ética e Integridade da CBG continuou atuante. Durante um dos estágios de treinamento da Ginástica Artística Masculina, foi realizada uma ação, que consistiu numa série de três palestras, sobre antidopagem, comunicação e integridade, proferidas pelo médico Fernando Gaya Soléra, pela assessora de imprensa Glória Andrade e pelo consultor jurídico da CBG, Paulo Schmitt.
Ainda em março foi realizada a primeira competição internacional de vulto do ano: a etapa de Cantanhede, em Portugal, da Copa do Mundo de Ginástica Aeróbica. A delegação brasileira voltou de lá com a medalha de ouro de Tamires Rebeca Silva no individual feminino e com a prata da mesma Rebeca e de Lucas Barbosa nas duplas mistas. A competição fez parte da preparação para a participação no Mundial de Guimarães, também em Portugal, e para os World Games de Birmingham (EUA), programados para julho.
A Ginástica Artística começou o mês de abril com tudo: logo no dia 3, Júlia Soares, de apenas 16 anos, conquistou um resultado notável, ao obter a medalha de ouro no solo na etapa de Baku da Copa do Mundo, no Azerbaijão.
Na semana seguinte, foram inauguradas mais duas unidades do Centro de Excelência Loterias CAIXA Jovem Promessa da Ginástica, em São Luís, no Maranhão, e em Ariquemes, em Rondônia.
O número de centros espalhados por todo o Brasil chegou a 18. O projeto está presente em 11 estados brasileiros, e atende 1.800 crianças. As unidades são frutos de parcerias da CBG com as Loterias CAIXA e entes locais.
No início de maio, o site da CBG informou sobre mais uma ação de cuidado com as ginastas das Seleções de GR. Duas ginecologistas, Rosângela Passarela Faroni e Natália Tavares Gomes, que integram a equipe de Tathiana Parmigiano, ginecologista do Time Brasil (COB), visitaram o CT de Aracaju. As duas profissionais ministraram uma palestra sobre aspectos fundamentais da saúde da mulher atleta.
O mês foi marcado também pela realização do Troféu Brasil Loterias CAIXA de Ginástica Artística, em Porto Alegre. A competição marcou a abertura do ciclo olímpico que vai se concluir em Paris-2024, e serviu como preparação para o Campeonato Pan-Americano do Rio de Janeiro.
Um dos momentos mais marcantes foi o duelo entre Flávia Saraiva e Rebeca Andrade na trave. Flavinha, que havia se recuperado de cirurgia, terminou sua série com um duplo mortal para frente com meia volta, e conseguiu superar a campeã olímpica por um décimo (14.433 a 14.333).
No final do mês, a presidente da CBG, Luciene Resende, tomou posse para exercer mais um mandato como membro do Conselho da FIG. Outros dois brasileiros tomaram posse em instâncias da Federação Internacional: Márcia Aversani, como membro do Comitê Técnico de Ginástica Rítmica, e Marco Antonio Coelho Bortoleto, que ganhou assento no Comitê Técnico da Ginástica Para Todos. Essas solenidades foram realizadas durante reunião do Conselho da FIG, em Dubrovnik, na Croácia.
Depois da consagração dos atletas da Ginástica Aeróbica na etapa de
Cantanhede da Copa do Mundo, em Portugal, o mesmo país viu as grandes performances da Seleção Brasileira de Conjunto na etapa de Portimão de Ginástica Rítmica. Nas finais, o Brasil ficou em quarto na série mista e em quinto na série de cinco arcos.
No comecinho de junho, o Brasil obteve um resultado histórico: a medalha de bronze na etapa de Pesaro da Copa, na série mista, atrás apenas da Itália e da Bulgária. O conjunto comandado pela treinadora Camila Ferezin deixou para trás potências como China, Japão e Ucrânia. Para se ter uma noção da importância da façanha, o Brasil voltou ao pódio de uma etapa da Copa do Mundo pela primeira vez desde 2013, quando obteve medalha em Minsk, a capital de Belarus.
E a série de grandes resultados da Ginástica Brasileira em solo europeu não acabou por aí. Caio Souza conquistou nada menos do que quatro medalhas na etapa de Osijek, na Croácia, da Copa do Mundo de Ginástica Artística: prata no salto e nas argolas e bronze no cavalo com alças e na barra fixa. Nesse aparelho, aliás, Lucas Bitencourt conquistou a prata, formando uma dobradinha verde-amarela com o atleta fluminense.
Enquanto isso, no mesmo final de semana, foi realizado o Campeonato Brasileiro Loterias CAIXA de Ginástica de Trampolim, no ginásio da Universidade Federal de Ouro Preto. Uma das grandes atrações foi uma disputa de altíssimo nível no trampolim individual na categoria elite feminina, reunindo Camilla Gomes e Alice Hellen, que formam uma dupla que já liderou o ranking da FIG no sincronizado. Camilla acabou levando a melhor, com a nota 54.000.
Poucos dias depois, a dupla formada por Tamires Rebeca Silva e Lucas Barbosa conquistou a medalha de prata no Mundial de Ginástica Aeróbica de Guimarães, em Portugal. Os brasileiros conseguiram a nota 20.600, e ficaram a apenas um décimo da dupla campeã, formada pelos húngaros Fanni Mazacs e Daniel Bali.
Depois de um jejum de medalhas em Mundiais de Aeróbica que se estendeu por 11 anos, o Brasil emplacou uma sequência de duas competições subindo ao pódio. No ano passado, quem medalhou foi Lucas, no individual masculino.
Ainda em junho, as emoções dos Campeonatos Pan-Americanos de três modalidades começaram com as disputas na Ginástica de Trampolim. Na Arena Carioca 1, os brasileiros voaram alto e faturaram nove medalhas. Três delas foram de ouro: Alice e Camilla no sincronizado, Camilla no trampolim individual e Gabriela Cordeiro no individual da categoria juvenil.
No início de julho, foi a vez de a Ginástica Rítmica suscitar emoções na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio. E as ginastas do Brasil corresponderam às expectativas no Pan-Americano da modalidade, conquistando oito medalhas de ouro, seis de prata e três de bronze.
Nas disputas de conjuntos, o Brasil conquistou o ouro no geral e na série simples, ficando com a prata na mista. No individual, a capixaba Geovanna Santos brilhou intensamente, conquistando o ouro nas maças e na fita e a prata no individual geral.
No Pan de Ginástica Artística, o Brasil novamente deu show. Na competição por equipes, o País superou os Estados Unidos pela primeira vez na história da competição. Em 2021, o Brasil foi campeão, mas os EUA, já classificados para os Jogos Olímpicos de Tóquio, não participaram. A façanha foi obra de Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira, Júlia Soares, Carolyne Pedro e Christal Bezerra.
Na Ginástica Artística masculina, Caio Souza se destacou individualmente, conquistando o ouro no individual geral e no salto; prata nas argolas e barra fixa e bronze nas paralelas.
Na GAF, Flávia Saraiva brilhou, conquistando o ouro no individual geral e na trave, e a prata no solo. Já Rebeca, que não disputou todos os aparelhos, se destacou, conquistando o ouro nas assimétricas e a prata na trave.
Em agosto, o calendário de disputas prosseguiu, com a realização do Campeonato Brasileiro Loterias CAIXA de Ginástica Artística, na Arena dos Esportes da Bahia, em Lauro de Freitas.
Um dos pontos altos do evento foi a disputa do mais alto nível no solo feminino, que envolveu as estrelas Rebeca Andrade e Flávia Saraiva. A campeã olímpica, que não exibia sua coreografia, ao som de “Baile de Favela” desde os Jogos Olímpicos, brindou o público baiano com duas lindas performances, que foram simplificadas em relação à série original. Flavinha levou a melhor com sua bela coreografia, baseada num mix sonoro com trechos de “Garota de Ipanema”, “Canta Brasil”, “Aquarela do Brasil” e “Canto das Três Raças”.
No masculino, Caio Souza, melhor generalista do País, confirmou essa condição ao conquistar o ouro no individual geral, paralelas e barra fixa, além da prata nas argolas e no salto.
Ainda em agosto, Bárbara Domingos, recuperada de cirurgia, brilhou intensamente no Campeonato Brasileiro Loterias CAIXA, realizado no ginásio Milton Feijão, em São Caetano do Sul. A ginasta paranaense conquistou o ouro no individual geral, na bola e na fita, além de ter obtido a prata nas maças e o bronze no arco.
O Brasil manteve o seu domínio no Campeonato Sul-Americano de Ginástica Artística, encerrado neste domingo (23). A delegação brasileira conquistou em Lima sete medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze, somando as disputas no masculino e no feminino. A Argentina ficou em segundo lugar, com cinco de ouro, quatro de prata e três de bronze, e a Colômbia somou duas medalhas de ouro, duas de prata e um bronze.
No mesmo final de semana, chegou ao final o Sul-Americano de Lima. O Brasil manteve a hegemonia continental, tendo conquistado sete medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze. No masculino, o grande destaque foi o jovem Yuri Guimarães, que conquistou três medalhas de ouro (solo, salto e na competição por equipes) e uma de prata, no individual geral.
No feminino, quem sobressaiu foi Luisa Maia Gomes, com medalhas de ouro no individual geral e na competição por equipes.
No final do mês, a Seleção Brasileira de Conjuntos de GR participou de uma competição preparatória para o Mundial de Sófia, participando da etapa de Cluj-Napoca, na Romênia, da Copa do Mundo. O Brasil ficou em quinto lugar na série de cinco arcos e em oitavo lugar na série mista (três fitas e duas bolas).
No mesmo período, foi realizado o Sul-Americano de Ginástica Aeróbica, também na capital peruana, Lima. O Brasil conquistou três medalhas de ouro e quatro de prata na categoria juvenil e uma de bronze, no adulto. No juvenil as conquistas foram na competição por equipes, no individual feminino (com Júlia Brito) e na dupla mista (Milena Amorim e Leonardo Braga). Os brasileiros foram vice-campeões continentais entre os trios (Leonardo, Milena e Júlia Pessoa) e nas categorias individual feminina (Milena) e individual masculina (William Nascimento). Paulo César dos Santos conquistou ainda o bronze no individual masculino adulto.
No início de setembro, a rede de Centros de Excelência Loterias CAIXA Jovem Promessa da Ginástica foi ampliada para 19 unidades, com a inauguração das instalações de Fortaleza, localizadas nas dependências do Centro de Formação Olímpica do Nordeste, ao lado da Arena Castelão.
As instalações de Ginástica Artística não devem nada às dos melhores centros internacionais. Equipadas com aparelhos da marca alemã Spieth, a mesma utilizada em competições do mais alto nível, essas dependências poderão receber em breve até mesmo Estágios de Treinamento das Seleções Brasileiras.
Em setembro, finalmente foi realizado o Mundial de Sófia, de GR. A Seleção Brasileira de Conjunto alcançou seu melhor resultado na história de suas participações na competição: a quarta posição na série de cinco arcos. O Brasil deixou para trás três finalistas dos Jogos Olímpicos de 2021: Bulgária (ouro), China (quarta colocada) e Japão (oitavo).
No individual, Geovanna Santos ficou perto de uma das 18 vagas para a final do individual geral – foi a 21ª colocada. Já Bárbara Domingos teve como melhor resultado a 12ª posição nas maças, não distante de uma vaga na final do aparelho.
Poucos dias depois, São Caetano do Sul recebeu o Campeonato Brasileiro Loterias CAIXA de Ginástica Aeróbica. No balanço feito por Kátia Lemos, Coordenadora de Ginástica Aeróbica da CBG, mereceu destaque o nível das disputas na categoria juvenil, sobretudo no individual feminino e masculino. Outro aspecto que chamou a atenção foi a quantidade de Estados representados na competição: foram 9 (Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe).
No final do mês, na esteira da preparação para o Mundial de Ginástica Artística de Liverpool, alguns ginastas brasileiros participaram da etapa de Paris da Copa do Mundo. O destaque novamente foi Caio Souza. Classificado para três finais, conquistou o ouro nas paralelas e a prata no salto. Rebeca Andrade também brilhou. Inscrita apenas na trave e nas assimétricas, conquistou a prata nesse último aparelho.
Ainda em setembro, a Comissão de Ciência e Educação (CCE) cumpriu mais uma missão esclarecedora: a ação “Pode Perguntar, a Gineco Responde”, que contou com a participação de Tathiana Parmigiano, ginecologista do Comitê Olímpico do Brasil há quase 12 anos e do Prevent Senior NewOn e Rosângela Faroni, também ginecologista do esporte e do Prevent Senior NewOn. A mediação foi de Renata Rebello, nutricionista da Seleção Brasileira de Conjunto de Ginástica Rítmica e docente da Universidade Federal de Sergipe. Durante aproximadamente 90 minutos, as médicas responderam questões encaminhadas por membros da comunidade gímnica brasileira.
Em outubro, uma das grandes atrações do calendário da ginástica foram os Jogos Sul-Americanos de Assunção. O Brasil mais uma vez foi dominante na Ginástica Artística, conquistando dez medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze. No masculino, Caio Souza conquistou o ouro no individual geral, salto e barra fixa e a prata nas paralelas. No feminino, o Brasil, que não enviou força máxima, foi capitaneado por Julia Soares. A jovem estrela conquistou o ouro no individual geral, na trave e solo.
Na Ginástica Rítmica, o Brasil foi ainda mais dominante, monopolizando as medalhas de ouro nas disputas de conjunto e no individual. Bárbara Domingos, já plenamente recuperada de cirurgia e em ritmo de competição, conquistou o ouro no individual geral, bola, maças e fita. No arco, em que conquistou “só” a medalha de prata, teve a companhia, no pódio, de Geovanna Santos, que venceu a final.
Na Ginástica de Trampolim, o Brasil emplacou duas dobradinhas: ouro e prata no individual feminino, com Camilla Gomes e Alice Hellen e prata e bronze no individual masculino, com Rayan Dutra e Lucas Tobias.
Ainda no início de outubro, a Ginástica Brasileira se destacou fora dos ginásios. Na assembleia eleitoral da Consugi (Confederação Sul-Americana de Ginástica), todos os representantes brasileiros foram eleitos para os cargos aos quais se candidataram. Ricardo Resende, assessor da presidência da CBG, foi eleito vice-presidente da Consugi; Kátia Lemos foi eleita Presidente do Comitê Técnico de Ginástica Aeróbica; Mônica Barros dos Anjos foi para o Comitê Técnico de Ginástica Artística Feminina; Diogo Farias Ribeiro é membro do Comitê Técnico de Ginástica Artística Masculina; Ana Carolina Pompeu integra o Comitê Técnico de Ginástica Rítmica; Macos Minoru Otsuka venceu o pelito para o Comitê Técnico de Ginástica de Trampolim e Michele Carbinatto terá assento no Comitê Técnico de Ginástica Para Todos.
No final do mês, Campo Grande recebeu o Campeonato Brasileiro Loterias CAIXA Juvenil e Pré-Infantil de Ginástica Artística. O evento foi considerado um grande sucesso pela Confederação Brasileira de Ginástica, tendo movimentado 159 ginastas ao todo, sendo 103 meninas e 56 garotos, representando 12 clubes de dez estados (Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo).
Na avaliação de Adriana Alves, a qualidade técnica e a quantidade de ginastas promissoras chamaram a atenção no campeonato.
Em novembro, depois de cumprir um período de preparação e aclimatação em Portugal, o Brasil fechou a melhor campanha de sua história no Mundial de Ginástica Artística. Em Liverpool, o Brasil conquistou o ouro no individual geral e a o bronze no solo com Rebeca Andrade e outro bronze com Arthur Nory na barra fixa. Além disso, a equipe feminina ficou bem perto de conquistar uma das três vagas para os Jogos Olímpicos de 2024, ficando em quarto lugar.
Outro desempenho notável do Brasil em grandes competições internacionais foi registrado pelos atletas da Ginástica Aeróbica. Lucas Barbosa conquistou o ouro no Campeonato Pan-Americano de Cúcuta, na Colômbia. Já a carioca Manoella Aparecida de Carvalho Magalhães Leite, a Manu Aparecida, foi a campeã continental na disputa individual feminina júnior.
Em novembro, a Ginástica Artística Brasileira mostrou que tem um futuro promissor no Sul-Americano Infantil e Júnior, realizado em Guaiaquil, no Equador. Nas competições por equipes, o Brasil foi campeão nas categorias infantil e júnior, tanto no masculino como no feminino.
Nas provas de individual geral feminino, o Brasil foi impecável, com dobradinha na categoria júnior, formada por Josiany Calixto e Gabriela Barbosa, e na infantil (Isabel Ramos e Nicole Campos). No masculino, o Brasil conquistou prata e bronze no júnior, com João Perdigão e Kayke Santos. Na infantil, também houve dois brasileiros no pódio: Tiago Capella (ouro) e Rafael Araújo (bronze).
Nas finais por aparelhos, o domínio verde-amarelo também foi amplo. Nas seis finais do masculino, o Brasil conseguiu três ouros, três pratas e dois bronzes na categoria júnior. Já nas quatro finais da categoria júnior feminina, o aproveitamento também foi ótimo, com três ouros, uma prata e um bronze.
Sófia recebeu também o Mundial de Ginástica de Trampolim. O Brasil alcançou alguns feitos inéditos na capital búlgara. Pela primeira vez, o País emplacou representantes numa final da competição. Foi no sincronizado feminino, com Alice Hellen e Camilla Gomes alcançando a sétima posição.
Na categoria individual feminina, pela primeira vez tivemos duas brasileiras na semifinal. As duas chegaram bem perto da final. Alice foi a 12ª, e Camilla ficou uma posição atrás da conterrânea.
No Pan-Americano de Ginástica Acrobática disputado em Bogotá, em novembro, o Brasil conseguiu desempenho expressivo, conquistando cinco medalhas (um ouro, duas pratas, dois bronzes). Houve uma sensível evolução em relação ao Pan anterior, disputado em Monterrey, no México, em 2019. Naquela oportunidade, o Brasil conquistou três medalhas de bronze.
O grande destaque foi a performance do País no Grupo Feminino Adulto, na qual obteve o ouro com Bárbara Helen de Oliveira Moraes, Ester Ramada Santana e Sabrina Cristina da Paixão Santos.
No início de dezembro, o Brasil concluiu uma campanha memorável no Sul-Americano de Ginástica Rítmica. A delegação deixou Paipa, na Colômbia, onde a competição foi disputada, com 67 medalhas, sendo 46 de ouro. No individual geral, o Brasil foi campeão em todas as categorias de que participou, e em quase todas elas, formou dobradinha, conquistando também a prata. Entre os conjuntos, o Brasil também foi campeão em todas as disputas nas quais se inscreveu.
No fim do ano, a Ginástica Para Todos concluiu o ano com o festival Gym Brasil, realizado no Centro de Formação Olímpica do Nordeste, em Fortaleza. A 13ª edição do evento contou com sete grupos, que representaram quatro estados: Gymnarteiros (CE), Cignus (GO), EIGYM (PI), GAIA (CE), CELC (RN), CELC GA (CE) e Universidade Estadual Vale do Acaraú (CE).
A 13ª edição do evento teve ainda outras duas importantes novidades: a palestra de Ética e Integridade, ministrada por Paulo Schmitt, consultor jurídico da CBG, integrou a capacitação na área da GPT; e a entrega do Troféu Massificação, conferido ao grupo com o maior número de participantes ativos na coreografia. O prêmio ficou com o grupo Cignus, de Goiás.
Publicado pela Plataforma SGE da Bigmidia - Gestão Esportiva com Tecnologia
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