26/10/2025
Observações vão nortear o trabalho das duas comissões técnicas
Os representantes das comissões técnicas das Seleções Brasileiras que participaram do Mundial de Ginástica Artística de Jacarta fizeram um balanço da competição.
Francisco Porath Neto, coordenador da Seleção Brasileira de Ginástica Artística Feminina, destacou que o primeiro Mundial do ciclo olímpico, sem disputa por equipes, tem características específicas que orientaram o planejamento técnico.
“Este é um Mundial de especialistas. Todo o processo foi estruturado para que as atletas pudessem estar aqui dentro dos seus objetivos, algumas para ganhar experiência, outras para disputar finais. Por ser uma competição individual, não há como mensurar diretamente o quanto cada ginasta contribuiria para uma equipe, mas foi possível testar aparelhos, novas séries e avaliar a aplicação do novo Código de Pontuação. Saímos satisfeitos com o que foi construído, observamos bons sinais e seguimos dentro do caminho que traçamos para este ciclo.”
O coordenador reforçou que o foco principal do trabalho da equipe feminina é manter o Brasil competitivo e consistente no cenário internacional, com metas progressivas ao longo do ciclo.
“Em 2026, queremos voltar a competir por equipes. Claro que ainda teremos especialistas e etapas de Copa do Mundo dentro desse percurso, mas o objetivo é formar um grupo forte e coeso, que nos coloque entre as finalistas por equipes e em condições de brigar pela vaga olímpica.”
Porath ressaltou a importância do equilíbrio entre experiência e renovação dentro da equipe.
“Julia (Soares) e Flávia (Saraiva) retornaram bem ao ambiente competitivo internacional, e estamos recompondo uma base mais experiente, mesclando com as mais jovens. O calendário de 2026 vai permitir testar esse formato e preparar a equipe.”
Para o coordenador, a disputa por vagas é um componente fundamental do processo de evolução.
“Nosso foco é seguir entre os melhores. Mesmo que a classificação por equipes não venha em 2026, o importante é acumular experiência, fortalecer o grupo e chegar ainda mais prontos em 2027. Lá na frente, quem vai representar o Brasil será a melhor equipe do momento.”
O coordenador também ressaltou o ambiente positivo construído ao longo do Mundial.
“Flávia e Julia reacenderam a chama pela ginástica. A Flávia coroou essa participação com uma final de trave excelente, mostrando o nível de comprometimento e a solidez do trabalho que está sendo construído.”
Hilton Dichelli Júnior, coordenador da Seleção Brasileira de Ginástica Artística Masculina, também tirou conclusões positivas sobre o desempenho brasileiro em Jacarta.
“Este evento é fundamental para entendermos as tendências da ginástica mundial. Como houve mudanças no ciclo e nos regulamentos, foi um momento importante para avaliarmos se nossas séries estão competitivas, se as novas composições estão no caminho certo e quais ajustes precisamos fazer para o futuro.”
Dichelli destacou a boa atuação dos atletas estreantes e a evolução técnica em aparelhos historicamente desafiadores para o país.
“Um ponto muito positivo foi a atuação dos nossos atletas que participaram pela primeira vez. Eles não sentiram a pressão, apresentaram boas séries e cresceram muito ao longo dos treinos e da competição, especialmente em aparelhos sensíveis para a nossa seleção, como o cavalo com alças e as argolas.”
Entre os resultados, o coordenador destacou a final de Caio Souza nas argolas, a primeira de um generalista brasileiro no aparelho, e os avanços de Vitaliy Guimarães e Diogo Soares.
“A final do Caio nas argolas reforça o avanço técnico do país. E o Vitaliy (Guimarães) e o Diogo (Soares) superando os 13 pontos no cavalo com alças mostra que estamos num caminho promissor para futuras classificações. Agora é seguir o trabalho, fazer os ajustes necessários e garantir que nossas séries permaneçam cada vez mais consistentes. As observações feitas em Jacarta já servirão de base para o planejamento do próximo ciclo de treinos.”
Por fim, o coordenador ressaltou que o aprendizado técnico e emocional dessa competição é essencial para o amadurecimento da equipe.
“Percebemos tendências nas bonificações de execução e uma busca crescente da FIG por mais segurança nos elementos. Isso exigirá novas estratégias de preparação, e já estamos ajustando nossos padrões de treinamento para acompanhar essa evolução.”
Publicado pela Plataforma SGE da Bigmidia - Gestão Esportiva com Tecnologia
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