Tomam posse os novos membros do Comitê de Ética da CBG

A Comissão Eleitoral da Confederação Brasileira de Ginástica deu posse, na última segunda-feira (26), aos cinco novos membros do Comitê de Ética da CBG. O quinteto vai atuar ao longo do quadriênio 2025-28. A Assembleia Geral Eletiva resultou na eleição de Clarisse de Aguiar Ribeiro Simas*, Gustavo Lopes Pires de Souza, Luciano Henrique Alvim Battistoti Hostins, Luís Felipe Vasconcelos de Melo Cavalcanti e Maria do Carmo Meneses Silva Neta.

O novo presidente do CECBG é o doutor Luicano Hostins, que falou a respeito dessa incumbência. “Assumir a presidência do Comitê de Ética da Confederação Brasileira de Ginástica é uma honra imensa e uma responsabilidade igualmente grande. Integrar o órgão que baliza os padrões éticos da Ginástica Brasileira, contribuindo para a transparência, o respeito e a integridade em todas as esferas da modalidade, é motivo de grande alegria. A CBG atualmente é a entidade mais vitoriosa do Movimento Olímpico Brasileiro, e manter a ética como um valor inegociável é fundamental para sustentar esse legado e seguir evoluindo com credibilidade e exemplo para o esporte nacional.”

A renovação dos cinco integrantes do comitê foi de 100%. Paulo Schmitt, Consultor Jurídico da CBG, explicou que as regras permitem a recondução dos titulares, desde que respeitados os critérios de elegibilidade, independência e pluralidade de composição previstos no Estatuto e no Regimento Interno do Comitê. “A renovação integral neste ciclo foi uma decorrência natural do término dos mandatos anteriores e da decisão pessoal de alguns membros em não permanecerem. Todo o processo de composição passou pela área de compliance e conformidade da CBG, o que reforça a lisura e o alinhamento com as boas práticas de governança”.

Responsável por, entre outras tarefas, investigar e julgar denúncias, o Comitê tem trabalhado bastante, mas não necessariamente nesses afazeres, segundo Schmitt. “O Comitê tem atuado de forma constante e responsável. Em muitos casos, o trabalho tem caráter preventivo – com orientações, pareceres e análise preliminar de situações sensíveis. Quando há indícios concretos de infração ou violação ética, o Comitê segue seu rito próprio, com respeito ao contraditório e à ampla defesa. Há, sim, um certo volume de demandas, o que demonstra a confiança dos agentes da ginástica na instância ética”

Uma das chaves para o bom funcionamento do Comitê, ainda na visão de Schmitt, é o apoio da CBG. “A entidade mantém compromisso com a integridade, oferecendo as condições necessárias – inclusive institucionais, técnicas e operacionais – para o funcionamento autônomo do Comitê. Desde 2018, a entidade conta com um programa de integridade estruturado, e a atuação do Comitê de Ética está totalmente integrada a essa política, com o suporte da área de compliance e governança”.

A ética, observa ainda Schmitt, é mais do que um conceito abstrato. Por essa razão, o Comitê tem uma importância que é difícil aquilatar. “A ética é um valor estratégico para o esporte moderno. E é nesse sentido que o Comitê tem procurado atuar: com independência, responsabilidade e compromisso com o futuro da ginástica. A atuação desse organismo vai muito além do julgamento de casos. O esforço vai no sentido de se buscar forte presença educativa, com recomendações, participação em ações preventivas e contribuições diretas à governança da CBG. Com base nisso, o Comitê tem procurado atuar sempre pautado pela independência, responsabilidade e compromisso com o futuro da ginástica”.

Nunca é demais lembrar que o Comitê de Ética se orienta pelos valores e princípios consagrados pela Carta Olímpica, da administração pública e da gestão democrática.

•    Nota: A doutora Clarisse de Aguiar Ribeiro Simas teve um impedimento para exercer a função e renunciou. Essa vaga será preenchida oportunamente