UPAG e CBG promoveram Estágio de Treinamento para atletas juvenis da Ginástica Artística de diversos países das Américas

A UPAG (União Pan-Americana de Ginástica) e a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) promoveram, na primeira semana de dezembro, um Estágio de Treinamento para atletas da categoria juvenil da Ginástica Artística Feminina e Masculina. Participaram ginastas de vários países do continente.  As atividades foram realizadas no Centro de Treinamento Time Brasil, no Rio de Janeiro.

Adriana Alves, Coordenadora do Comitê Técnico de GAF (Ginástica Artística Feminina) da CBG, esclareceu, em linhas gerais, quais foram os propósitos do Estágio. “É um momento especial de aprendizagem, intercâmbio e crescimento. Trata-se de uma grande oportunidade, e que foi aproveitada, para compartilhamento de experiências e construção de pontes entre essas nações. O encontro foi enriquecedor e fortaleceu nossa comunidade. Todos nós fomos beneficiários da discussão de ideias e dessa troca”.

A Coordenadora deu mais detalhes. “O nosso objetivo é ensinar treinadores. Optamos por um formato de circuito. Dividimos as ginastas em três grupos, orientados por Rhony Ferreira (coréografo), pelo Xico (Francisco Porath Neto) e pela Iryna (Ilyashenko, treinadora). Os treinadores observam, passam pelos processos pedagógicos. Elegemos alguns movimentos e então estudamos qual a preparação física necessária para a realização de cada elemento. A construção do elemento é feita ensinando. E temos técnicas de segurança também. O treinador é ensinado como deve fazer para segurar”.

Ricardo Yokoyama, treinador brasileiro que participou da coordenação das atividades preparadas para os atletas da Ginástica Artística Masculina, procurou dar uma ideia a respeito das atividades desenvolvidas. “Na Ginástica Artística Feminina, foi realizada uma clínica para os treinadores. No masculino, a filosofia foi diferente: ênfase no trabalho dos ginastas nos seis aparelhos. Houve conversas com os atletas e com os treinadores. Buscamos correções, aprimoramos a técnica, buscamos orientações para melhorar certos aspectos”.

No feminino, participaram 29 ginastas e 20 treinadores. No masculino, os números foram 24 e 15, respectivamente. Dois treinadores atuaram como experts no feminino: a ucraniana Iryna Ilyashenko, que trabalha há vários anos no Brasil, e Francisco Porath Neto, que comanda a comissão técnica da Seleção Brasileira de Ginástica Artística Feminina. Rhony Ferreira, coreógrafo, também teve papel de destaque nas atividades.