Rebeca conquista o Prêmio Brasil Olímpico pela quarta vez; Francisco Porath Neto é o Melhor Treinador de esporte individual de 2024

E não deu outra. Rebeca Andrade conquistou mais uma vez o Prêmio Brasil Olímpico, o quarto da carreira da consagrada ginasta guarulhense. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira (11), em evento realizado pelo COB no Vivo Rio, na capital fluminense. A colecionadora de medalhas olímpicas superou Ana Sátila, da canoagem slalom, e Beatriz Souza. A escolha é feita por um júri composto por especialistas e jornalistas.

Rebeca, que também foi escolhida a melhor na Ginástica Artística, não pôde estar presente à premiação. “Não puder estar no evento, mas não poderia deixar de mandar um beijo e agradecer a todos por esse prêmio. É o meu quarto Prêmio Brasil Olímpico de melhor atleta do ano. É uma conquista muito especial em um ano muito especial. Não poderia estar mais grata por tudo que aconteceu, agradecer à minha família, à minha equipe, à minha rede de apoio, aos meus fãs. Obrigada ao COB e à CBG pela estrutura, por oferecer as melhores condições para que a gente possa fazer isso. Pude fazer o meu melhor e escrever história em Paris. Foi tudo perfeito. Quero parabenizar todos os atletas, técnicos, profissionais, gestores que fizeram com que este ano fosse histórico para o nosso esporte. Um beijo gigante para todos vocês!”.

O prêmio atribuído ao Melhor Treinador de esporte individual foi entregue a Francisco Porath Neto. Ele cumpriu papel determinante no processo que levou a grandes conquistas em 2024, como as medalhas olímpicas individuais de Rebeca em Paris e o histórico bronze na competição feminina por equipes.

“Que ciclo foi esse... com um time de ginastas mais experiente, num ciclo curto. Tivemos um planejamento de sucesso. Muito bom poder receber um prêmio como esse e representar a minha equipe no palco. Só eu que subo, mas represento uma equipe gigante que trabalhou por anos, e que hoje tem essa representatividade toda. Foi muito legal ver o quanto a gente mexeu com o público. Somos muito gratos. Essa premiação nos dá mais energia, ela nos renova para o próximo ciclo”, disse Porath, que complementou suas declarações com referências a Rebeca. “Sou suspeito para falar da Rebeca, o quanto ela amadureceu, o quanto se preparou para se superar e para receber as suas medalhas”, declarou o consagrado treinador.

Na Ginástica Rítmica, a atleta que levou o PBO (Prêmio Brasil Olímpico) foi Bárbara Domingos. A curitibana se tornou a primeira brasileira a se classificar para a final olímpica individual na GR, ao obter a oitava posição na fase classificatória em Paris.

Na Ginástica de Trampolim, o PBO foi para as mãos de Ryan Dutra. O belo-horizontino se notabilizou por ter alcançado vaga olímpica graças a sua posição no ranking da Copa do Mundo. Em 2016, o Brasil já tivera representante. Rafael Andrade competiu por ser do país-sede na Rio 106.