Resiliência e determinação marcam campanha da Seleção Brasileira de Conjunto de GR em Paris

A equipe brasileira encerrou a competição em nono lugar na classificação geral, com uma pontuação de 60.900, apenas a poucos passos da tão almejada final olímpica. No entanto, o conjunto comandado por Camila Ferezin brilhou na primeira série, a de cinco arcos, registrando a quarta melhor nota (35.950), ficando atrás apenas das potências Itália, Bulgária e França.

Durante o aquecimento que antecedeu a execução da série mista, Victória Borges sentiu uma dor aguda na panturrilha. O médico Rodrigo Sasson explicou a situação: “Victória, após realizar a primeira série de competição sem restrições, apresentou uma dor aguda na musculatura da panturrilha durante o aquecimento, o que limitou sua capacidade de força para a segunda etapa da competição”. 

Apesar das limitações físicas, Victória, com coragem e espírito de equipe, decidiu competir, adaptando sua participação para garantir que o Brasil completasse sua performance. Na segunda série, que envolve fitas e bolas, a equipe alcançou a 13ª nota (24.950), ficando à frente da Alemanha (23.650).

A capitã Maria Eduarda Arakaki expressou o orgulho e a determinação das ginastas: “É um misto de sentimentos, mas o que prevalece é orgulho, porque demos o nosso máximo. Mesmo diante da adversidade, a Vic quis tentar, e isso mostra a força do nosso time. Trabalhamos duro para estar aqui, e conseguimos apresentar uma série muito bonita. A Vic deu tudo de si, e isso é o que realmente importa.