Comissão de Ciência e Educação mostra a importância das equipes interdisciplinares na GR

A Comissão de Ciência e Educação (CCE) da CBG fechou o ano com mais uma ação amplamente bem-sucedida: a live, veiculada pelo canal da Confederação no YouTube, intitulada “A Importância da Equipe Interdisciplinar na Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica”, realizada na última quarta-feira (21).

A atividade reuniu a treinadora da Seleção Brasileira de Conjunto de GR, Camila Ferezin, a assistente técnica e professora de ballet Bruna Akawana Martins, os médicos Mario Costa, Reuthemann Madruga e Karina Hatano, os fisioterapeutas Paulo Márcio e Nivaldo Andrade, a analista de desempenho Iohanna Fernandes e a psicóloga esportiva Claudia Canário; todos integram a comissão interdisciplinar da Seleção.

O presidente da CCE, Paulo Márcio, explicou quais foram os objetivos da ação. “Nossa intenção é levar informação de qualidade e educar todas as pessoas envolvidas com a ginástica. Queremos democratizar a informação de qualidade”.

Paulo Márcio acredita que, ao final dos pouco mais de cem minutos da atividade, os dirigentes de clubes, entidades e associações que militam na GR tenham se convencido de que é possível montar comissões interdisciplinares.

A despeito da noção de que sejam necessários investimentos vultosos para pagar os salários dos vários tipos de profissionais requeridos numa comissão de alto nível, há outros caminhos para montar essas equipes. “Há 12 anos, quando assumi o comando da Seleção Brasileira de Conjunto, éramos apenas eu e uma professora de ballet, e o Brasil ocupava a 26ª colocação no mundo. Hoje, temos uma equipe com vários profissionais  e saltamos para a quinta colocação. É possível efetivar parcerias com universidades e com academias, por exemplo”, disse Camila Ferezin.

A treinadora falou sobre a importância do time que está do lado de fora do tapete. “Os resultados comprovam a grande evolução da ginástica rítmica brasileira e grande parte deste sucesso é porque temos um grande time dentro e fora das quadras. Acredito que o diferencial para estas conquistas foi o trabalho duro das nossas ginastas e da comissão técnica, aliado ao trabalho da nossa equipe interdisciplinar. Conseguimos alcançar o ápice do desempenho técnico, físico e mental graças ao trabalho feito pelo grupo de profissionais experientes na modalidade, competentes e comprometidos com o desempenho e bem-estar das atletas, sempre pensando nos detalhes que fazem a diferença para alcançar resultados expressivos no esporte de alto rendimento”.

A treinadora Lorena Melo, que comanda a equipe do Colégio São Carlos, em São Bernado do Campo, no ABC paulista, considerou muito proveitosa a atividade. “A ação foi muito interessante e enriquecedora, uma vez que é muito importante acompanhar e entender toda a dinâmica envolvida na construção de uma equipe que está levando o Brasil cada vez mais próximo dos pódios mundiais e futuramente olímpicos, podendo entender e aplicar nas bases nacionais”.

O Colégio São Carlos, segundo Lorena, já conta com uma estrutura multidisciplinar, dispondo de fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga e professor de ballet. “A ação da CCE reforçou nossa certeza de estarmos trilhando um caminho de excelência. Abriu novos olhares a áreas científicas que serão capazes de aumentar o desempenho da equipe de forma saudável e progressiva”, acrescentou a treinadora.

A Confederação Brasileira de Ginástica é patrocinada pelas LOTERIAS CAIXA.