03/08/2021
Ginástica Artística termina campanha histórica nos Jogos com resultados impressionantes
A Ginástica Artística do Brasil fechou sua participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio com a apresentação de Flávia Saraiva na trave. A brasileira ficou com a sétima colocação, com a nota 13.133. Houve dobradinha chinesa no alto do pódio, com Chenchen Guan (14.633) e Xijing Tang (14.233). A estrela norte-americana Simone Biles, que decidiu voltar a competir, obteve o bronze (14.000).
Flávia, que sofreu uma lesão no tornozelo no dia da qualificatória e foi poupada dos demais aparelhos, se disse muito satisfeita. “Estou muito feliz. Sei o quanto foi difícil chegar até aqui. Conseguir isso, num ano tão conturbado como este, é incrível. Estou muito feliz com as medalhas da Rebeca, que vão dar muito mais reconhecimento para a nossa ginástica”, disse a ginasta. “Foi uma vitória ter chegado à final olímpica. Por tudo o que eu passei esta semana, nos últimos três meses, estar numa final olímpica já é a minha medalha. É incrível a sensação de estar na minha segunda Olimpíada e conquistar uma final”, afirmou a atleta, que evitou fazer projeções sobre o Mundial de Kitakyushu, também no Japão, que terá início no dia 18 de outubro.
A finalista olímpica explicou o que a levou ao desequilíbrio, que a obrigou a colocar as mãos na trave, o que reduziu sua nota. “O desequilíbrio não foi no pé (que sofreu a torção), eu coloquei muita força no salto, estava com muita energia, queria muito estar ali. Sei o quanto trabalhei para me apresentar hoje na final. Há um mês e meio, não saberia dizer se conseguiria estar disputando uma final olímpica. Lutei todos os dias para estar aqui e isso é o mais importante de tudo. Tive um mês e meio para treinar para vir a Tóquio (devido à lesão). Treino há mais de cinco anos, mas quando você sofre uma lesão, fica três a quatro meses parado para tentar se recuperar”.
A delegação brasileira deixa o Centro de Ginástica Ariake extremamente orgulhosa. Obteve duas medalhas – o ouro no salto sobre a mesa e a prata no individual geral de Rebeca Andrade. Além disso, o Brasil registrou nove presenças em finais: Caio Souza e Diogo Soares no individual geral masculino, Rebeca no individual geral, salto e solo, Caio no individual geral e salto, Arthur Zanetti nas argolas e Flávia na trave.
No quadro de medalhas da Ginástica Artística, o Brasil se afirma uma vez mais entre as potências da modalidade: com um ouro e uma prata, ocupa a quinta colocação, atrás apenas de China (3,3,2), Comitê Olímpico Russo (2,2,4), Estados Unidos (2,2,2) e Japão (2,1,2).
A Confederação Brasileira de Ginástica é patrocinada pelas LOTERIAS CAIXA.
Publicado pela Plataforma SGE da Bigmidia - Gestão Esportiva com Tecnologia
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