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Rebeca fica em quinto lugar em final do solo de altíssimo nível

02/08/2021

Arthur Zanetti e Caio Souza terminaram em oitavo lugar nas argolas e no salto, respectivamente

 Rebeca fica em quinto lugar em final do solo de altíssimo nível

Rebeca Andrade obteve a quinta colocação numa final de solo que teve nível altíssimo, com a nota 14.033. A norte-americana Jade Carey é a nova campeã olímpica no aparelho, com 14.366. A prata coube à italiana Vanessa Ferrari (14.200), que finalmente subiu ao pódio depois de ficar na quarta colocação em Londres-2012 e Rio-2016. O bronze ficou com a russa Angelina Melnikova e com a japonesa Mai Murakami, ambas com 14.166.

A ginasta brasileira deixou a área de competição esbanjando felicidade novamente. “Estou muito feliz com todas as apresentações que fiz aqui, desde o primeiro dia, e por ter finalizado tão bem com o solo. Essa alegria vem de dentro pra fora, e isso é que encantou tanta gente. Conquistei duas medalhas com muito esforço e suor. Nesta Olimpíada, as pessoas conheceram mais a ginástica e a minha história. Essas conquistas vão inspirar muita gente, assim como outras conquistas me inspiraram. Fui capaz de fazer a diferença. Fui inteligente o suficiente para não deixar essa oportunidade passar”, diz Rebeca, autora de façanhas inéditas – nunca antes uma atleta havia conseguido duas medalhas numa mesma edição da Olímpiada. Ela foi a primeira da Ginástica Artística Feminina do País a subir ao pódio olímpico também.

“Jamais poderia esperar tudo que aconteceu aqui. O atleta de alto rendimento sempre quer ganhar medalhas, mas acho que ganhei muito mais que só as medalhas. Ganhei a admiração das pessoas, o respeito, fiz história. Representei um país inteiro. O peso destas medalhas está sendo muito grande e estou muito feliz de orgulhar todo mundo, principalmente a minha família e o meu treinador".

Rebeca mais uma vez demonstrou muita maturidade na área de competição. “Eu me senti incrível. Não me senti pressionada para nada, para ganhar uma medalha para o Brasil, para acertar tudo. Foi uma coisa muito natural, que só fluía. O fato de eu pensar assim me ajudou muito a ter os bons resultados que tive aqui. Estou extremamente satisfeita com a minha performance em todos os aparelhos”.

A ginasta se mostrou muito orgulhosa com sua série no solo, que novamente impactou o pequeno público do Centro de Ginástica Ariake, formado basicamente por atletas e membros de comissões técnicas. “Teve o Baile de Favela, que muita gente gostou. É a cultura brasileira, muita gente se inspira e foi o que eu quis trazer pra cá. Para mim é um prazer eu ser a representante do funk para o mundo”.

Nas argolas, Arthur Zanetti ficou na oitava colocação, com 14.133. O pódio foi formado pelos chineses Liu Yang (15.500) e Lou Hao (15.300) e pelo grego Elefhterios Petrounias (15.200). “A gente já fez nosso papel em 2012”, disse o ginasta. “Temos que sair felizes em tudo na nossa vida. Não é porque errei que tenho que sair triste. Saí feliz porque arrisquei. Tinha que arriscar e, como falei, ninguém sabe o quanto sofri para fazer essa saída. Machuquei o pé várias vezes pra fazer a saída e, se eu não tivesse feito hoje, com certeza ficaria triste. Pelas notas que venho tirando nas apresentações, ficaria em quarto ou quinto. Aí você me veria triste, porque não arrisquei. Não tive o melhor resultado, mas saio satisfeito porque coloquei em prática o que vinha treinando”.

Zanetti explicou também o processo decisório que o levou a tentar a saída diferente que executou nesta segunda-feira. “Você não sabe o quanto fizemos para essa nota de partida aumentar. Podemos fazer o que quisermos na prova, mas teria que mudar muito a configuração da série e isso desgastaria muito mais pra aumentar um décimo. Fiz a série normal e uma saída nova, que aumentou três décimos. É uma saída arriscada, mas era tudo ou nada: é um triplo mortal grupado, que estou treinando há quase um ano. A chance de acertar era de 70%, 80%, mas há o fator competição que bagunça toda a estatística. Se eu cravasse, tiraria 15.350, 15.400, seria pódio”.

Caio Souza também ficou em oitavo lugar no salto sobre a mesa, com a nota 13.683. O pódio foi formado pelo sul-coreano Shin Jeahwan (14.783). O russo Denis Abliazin obteve nota idêntica, porém, como a nota de seu melhor salto foi inferior à do adversário, ficou com a prata. O pódio foi completado pelo armênio Arthur Davtyan (14.733).

“Óbvio que todo mundo quer ganhar medalha, mas só existem três lugares no pódio. Estou muito feliz com toda a minha participação nos Jogos Olímpicos. Primeiros Jogos, duas finais. Até ontem ainda tinha uma pulguinha atrás da orelha se iria saltar ou não, porque acabei sentindo o meu pé (direito) no individual geral. Foram quatro dias de tratamento, com fisioterapia e gelo, para conseguir estar aqui hoje. Encerro minha participação muito feliz. Agora é voltar para casa, dar uma descansada. E ainda temos o Brasileiro, o Mundial daqui a dois meses no Japão. É voltar para casa, descansar e voltar a trabalhar”.

O ginasta encerra sua participação na competição satisfeito com os resultados obtidos pelo País no Centro de Ginástica Ariake. “A Ginástica Brasileira está evoluindo, e o resultado de um é o resultado do outro. Somos um time. Se um ganha a medalha, todos ganhamos. Óbvio que a Rebeca aparece, o Xico (o treinador Francisco Porath Neto) também, mas a conquista dela vem para a ginástica. Foi assim com o Zanetti em Londres, e com Diego, Nory e Zanetti no Rio. Isso é muito importante e só faz a ginástica crescer”.

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