04/10/2023
Competindo mais solta depois da conquista da vaga olímpica, Seleção Brasileira deu show e comprovou que ocupa lugar de destaque na elite da modalidade
A Ginástica Artística Brasileira continua a registrar façanhas históricas. Nesta quarta-feira (4), a Seleção Brasileira de Ginástica Artística Feminina, conquistou a medalha de prata na competição por equipes. Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares somaram 165.530 pontos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (167.729). A França completou o pódio (164.064).
O resultado é o melhor da história da participação brasileira na competição, superando o quarto lugar na edição de 2022, disputada em Liverpool.
“Ao longo da minha gestão, conquistamos medalhas olímpicas e mundiais individuais. Estava faltando justamente um resultado como esse, de uma competição por equipes. Ele comprova o que estamos dizendo há alguns anos: o Brasil hoje tem uma escola consolidada na Ginástica Artística. Embora contemos com talentos individuais excepcionais, esse resultado é produto de um movimento muito mais amplo, de um País que abraçou a modalidade, e que definitivamente sabe “fazer” ginástica. Temos gente competente trabalhando nos clubes, administradores, treinadores, fisioterapeutas, massoterapeutas, médicos e, é claro, muitas meninas incríveis espalhadas pelo País. E digo mais: aprendemos a fazer, estamos nos aprimorando e, com o Brasil cada vez mais envolvido e apaixonado por esse esporte, não vamos parar mais”, disse Maria Luciene Resende, presidente da CBG.
O Coordenador de Ginástica Artística Feminina da CBG, Francisco Porath Neto, deu destaque para o feito. “Há muitos anos a Ginástica Brasileira trabalha por um resultado como este. No ano passado, quase conquistamos a vaga olímpica antecipadamente. Isso só comprova que não se trata de um resultado acidental. É consequência do empenho e da dedicação de muita gente. Só tenho que agradecer a essas atletas por todo o trabalho duro, e aos patrocinadores da CBG por nos darem todo o apoio necessário”.
Depois de alcançar a vaga olímpica, objetivo principal no Mundial da Antuérpia, ao assegurar a quarta colocação na fase classificatória da competição, o Brasil competiu mais solto e, cometendo menos erros, brilhou com intensidade ainda maior.
A campanha brasileira da Ginástica Artística Feminina ainda está longe de terminar. A próxima jornada, nesta sexta-feira (6), será a disputa do individual geral. Pela primeira vez na história, o Brasil classificou duas atletas no primeiro grupo: Rebeca Andrade (4ª) e Flavia Saraiva (6ª).
Publicado pela Plataforma SGE da Bigmidia - Gestão Esportiva com Tecnologia
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