Comitê Técnico de GR destaca resultados do Torneio Nacional

Disputado no município paulista de Aparecida do Norte, de 4 a 9 de novembro, o Torneio Nacional de Ginástica Rítmica ofereceu retratos interessantes do momento por que passa a modalidade no país, no ano seguinte a um marco histórico, a realização do Mundial do Rio de Janeiro.

Coordenadora do Comitê de GR da Confederação Brasileira de Ginástica, Márcia Aversani tirou diversas conclusões a partir dos resultados da competição. 
“O nível técnico do Torneio Nacional cresceu na mesma proporção apresentada pelos demais campeonatos nacionais de 2025. Pudemos observar ginastas mais bem preparadas, séries e coreografias mais bem estruturadas”, avalia a especialista, em linhas gerais.

A coordenadora percebeu uma equilibrada divisão de forças entre as regiões do país. “No total, foram distribuídas 87 medalhas em Aparecida. Foram para a região Sudeste, a mais populosa do Brasil, 32 delas; outras 30 couberam à região Sul, tradicional celeiro da modalidade. E mais 19 foram conquistadas pela região Nordeste. Quando olhamos para os estados, isoladamente, São Paulo conseguiu 21 medalhas; o Paraná ficou com 18, e o Rio Grande do Norte, em proporção, teve desempenho notável: 9 medalhas. São três estados de três regiões diferentes se destacando”.

Diversos estudos são realizados a partir dos resultados: são observadas a região com melhor desenvolvimento individual, aquela que desenvolve melhor o conjunto, a região que tem melhores resultados nas categorias de base pré-infantil e infantil, outras que têm resultados melhores na categoria juvenil e adulto.
“Para concluir, em 2025 tivemos o Nacional com maior equilíbrio de resultados. Acredito que isso se deve ao grande investimento que a CBG tem feito, disseminando informações, organizando regulamentos. É muito grande a atenção que dedicamos aos Torneios Regionais, e isso tudo proporciona crescimento. As perspectivas de desenvolvimento da GR do Brasil, com isso tudo, são reforçadas”, analisa Aversani.